O QUE É ? YOGA? ou IOGA?
O Yoga (ou A IOGA traduzido para o português no gênero feminino) não é religião e sim filosofia de vida, onde o
homem se torna mais equilibrado, tem paz interna e a oportunidade de entrar em
contato com o seu Ser.
A palavra Yoga deriva da
raiz “Yuj”, em Sanscrito, que entre muitos significados pode ser o de união; e normalmente é colocado como “unificação” do corpo,
mente e alma/espírito. É a “união”
da consciência individual ou alma; com a Consciência Universal.
QUAIS os BENEFÍCIOS do YOGA ou da IOGA?
Entre os inúmeros benefícios do YOGA, podemos citar
os seguintes:
Melhoria
dos sistemas:
Respiratório;
Circulatório;
Digestivo-intestinal;
Imunológico; e principalmente;
Nervoso-emocional e no campo mental.
Todos esses benefícios irão se refletir, de forma
marcante, direta e objetiva, tanto no nível interior, como na imagem física e
externa do praticante.
Para acompanhar os novos tempos é necessário manter
a vitalidade além de ter um sistema nervoso saudável para atravessar os desafios
e transcender a consciência individual e expandir para a Consciência Universal.
“Nesta
Era não é uma questão de buscar o conhecimento e sim reconhecer que o
conhecimento está dentro de nós.” Yogi Bhajan
QUEM PODE
PRATICAR YOGA?
Todas as pessoas inclusive crianças, podem e
deveriam praticar YOGA. Independente de sexo, raça, credo religioso, condição
econômico-social, desde que sejam observadas as condições físicas, emocionais e
psicológicas de cada um.
Experimente, venha conhecer!
Pratique e descubra o poder do Yoga (ou da Ioga) e entre na caminhada para a descoberta interior rumo à plenitude, à excelência e sua auto realização. :)
Pratique e descubra o poder do Yoga (ou da Ioga) e entre na caminhada para a descoberta interior rumo à plenitude, à excelência e sua auto realização. :)
Sat Nam !
A história secreta do Kundalini Yoga
Publicado
em 19 de maio de 2015 por abakycomunica
por James
McCrae, do blog S#HIT YOUR EGO SAYS traduzido por SatBhagat
Singh Khalsa
Qual a primeira coisa que você
pensa quando ouve a palavra “yoga”?
Alongamentos? Sucos e alimentos naturais?
Espiritualidade pseudo-oriental? Mulheres magras usando calças apertadas antes
do café da manhã? O yoga atualmente é uma tendência urbana, cuja popularidade
só cresce desde a virada para o século XXI. A ironia desse “agora” no status do
yoga como atividade física popular é o fato de se tratar de uma das práticas
mais antigas da humanidade. No mundo contemporâneo, centros refinados de yoga e
estúdios de Bikran são apenas a manifestação mais recente de uma tradição de
milhares de anos que vem se adaptando a culturas em constante transformação.
Nações inteiras tiveram seu auge e seu declínio.
Religiões surgiram e desapareceram. A maçã das
ideias foi passada de Eva para Isaac Newton até chegar a Steve Jobs. Mas o
yoga, de uma forma ou de outra, permaneceu.
Ninguém sabe ao certo há quantos anos o yoga surgiu.
Até onde nos diz a história, arqueólogos descobriram indícios do yoga como
prática tanto espiritual quanto física. Alguns dos registros mais antigos são
gravuras de seres humanos em posturas que lembram as de um yogi, feitas há mais
de 5 mil anos nas cidades mais prósperas da época, Mohenjo-daro e Harappa, na Civilização
do Vale do Indo (região hoje formada por Índia, Paquistão, Afeganistão e Irã).
O desenvolvimento do yoga segue paralelo ao advento da espiritualidade
oriental, e – antes do poder político da religião, centralizado como conhecemos
hoje – a prática era considerada um método de conexão direta com o divino. A
conexão entre espírito e corpo é o fundamento do yoga (a própria palavra “yoga”
deriva de um termo sânscrito para “união”), que continua sendo a prática
espiritual mais antiga e duradoura feita atualmente.
“Eis o mais alto dos altares, o corpo humano vivo e
consciente; reverenciar nesse altar é algo muito mais
elevado do que a reverência de quaisquer símbolos
mortos” — Swami Vivekananda
O que exatamente é Kundalini
Yoga?
Há dezenas de variações de yoga, com diferentes
estilos e filosofias. Algumas formas de yoga (como o Bikram) são estruturadas
como exercício físico. Outras (como o Jivamukti) são mais centradas na
meditação. O Kundalini Yoga é um pouco as duas coisas, mas também se preocupa com
a consciência que ativa centros de energia por todo o corpo. Uma aula de
Kundalini Yoga pode ser um ótimo exercício, mas os professores e alunos (muitas
vezes de turbante branco) participam de cada kriya com uma reverência
silenciosa mais semelhante à que temos num templo, não numa academia. Se você
quer uma prática física aliada a um trabalho de iluminação espiritual, seu
lugar pode ser uma aula de Kundalini Yoga.
“O principal objetivo [do Kundalini Yoga] é
despertar todo o potencial da consciência humana em cada indivíduo; ou seja,
reconhecer nossa consciência, refiná-la e expandi-la para nosso ser ilimitado.
Limpar qualquer dualidade interna, criar o poder de ouvir profundamente, cultivar
a quietude interior, prosperar e fazer tudo com excelência” – Kundalini
Research Institute
Breve história do Kundalini Yoga
O Kundalini Yoga é conhecido como uma forma
específica de yoga cada vez mais popular em Nova York e Los Angeles. Mas o
Kundalini, talvez mais que qualquer outro yoga, tem uma história longa e
fascinante. Não existe outra filosofia (física ou não) mais duradoura que o Kundalini
Yoga. A despeito das filosofias religiosas mais antigas, o Kundalini não se
atém a regras estritas ou dogmas. Sua natureza pura permitiu que cada geração,
durante milhares de anos, encontrasse um significado pessoal nessa prática. Seu
objetivo é descentralizado e abnegado –
isto é, ajudar os outros a atingir seu Eu Superior. O Kundalini Yoga não se
intitula como o único caminho; ele é apenas um caminho, uma ferramenta na
jornada de descoberta pessoal de cada indivíduo. Participar de uma aula hoje
parece algo tão novo, relevante e inovador que você pode ter a sensação de que
o Kundalini Yoga é um conceito híbrido de Oriente e Ocidente desenvolvido
especificamente para o século XXI.
“Kundalini” é uma palavra do sânscrito antigo que
significa literalmente “serpente enrolada em espiral”. Na antiga religião
oriental (bem antes do budismo e do hinduísmo), acreditava-se que cada pessoa
possuía uma energia divina na base da espinha, a energia sagrada da criação.
Todos nós nascemos com essa energia, mas precisamos nos esforçar para “desenrolar
a serpente”, colocando-nos assim em contato direto com o divino. O Kundalini
Yoga é a prática de despertar nosso Eu Superior e transformar energia potencial
em energia cinética.
A definição de yoga que temos hoje no Ocidente é
limitada, pois descreve um tipo específico de exercício. Mas, para os povos
antigos, o yoga era uma conexão sagrada entre corpo e alma. Seu objetivo não
era malhar o corpo, mas fazer contato direto com Brahman, o espírito divino que
habita em todos nós. Religiões que agiam como intermediários entre Deus e a
humanidade não eram necessárias. Apenas a prática era necessária. Das diversas
formas de yoga desenvolvidas nos últimos 5 mil anos, o Kundalini Yoga era
considerado o mais sagrado. Desde sua origem, o Kundalini Yoga não era ensinado
em público, mas sim tratado como educação avançada. Os alunos precisavam passar
por vários anos de iniciação, preparando-se para aprender as lições de espírito
e corpo dos mestres de Kundalini. Durante milhares de anos, a ciência do
Kundalini Yoga permaneceu oculta, passada em segredo do mestre para um
discípulo escolhido, considerado merecedor. Ensinar Kundalini Yoga fora da
sociedade secreta da elite yóguica indiana era algo impensável. Acreditava-se
que as pessoas não estavam preparadas para acessar um conhecimento tão
poderoso. Desse modo, o Kundalini Yoga permaneceu em segredo até o dia em que
um sikh rebelde e sagrado chamado Yogi Bhajan enrolou um turbante branco na cabeça
e tomou um voo só de ida partindo do Punjab, na Índia, para Toronto, no Canadá,
em 1968.
Yogi Bhajan
Para o Kundalini Yoga no Ocidente, Yogi Bhajan é a
pedra fundamental, o ponto onde tudo começa. Não é exagero dizer que sem ele o
Kundalini Yoga continuaria desconhecido para os ocidentais até hoje. Ao visitar
a Califórnia no final dos anos 1960, Yogi Bhajan testemunhou a revolução
cultural dos hippies, percebendo uma semelhança de muitos de seus princípios
com aqueles de sua criação sikh.
Ele notou duas coisas:
1) Como atestado pela busca pela expansão da consciência,
os jovens nos Estados Unidos estavam ansiosos por experimentar Deus;
2) Ajudados por drogas e por um misticismo pobre,
estavam fazendo tudo errado.
Yogi Bhajan sabia que ensinar Kundalini Yoga fora da
linhagem sagrada indiana era proibido. Mas enquanto meditava num fim de semana
em Los Angeles, durante uma viagem em 1968, ele teve uma visão de uma nova
espiritualidade que combinava o conhecimento antigo com a prática moderna.
Terminou de meditar cheio de inspiração. Ele ensinaria Kundalini Yoga no
Ocidente, proclamando: “Cada pessoa nasce com o direito de ser saudável, feliz
e sagrada, e a prática do Kundalini Yoga é uma forma de reivindicar esse
direito”.
Sua visita a Los Angeles, planejada para um fim de
semana, se transformou em residência permanente. Nos dois anos seguintes, Yogi
Bhajan fundou a 3HO (Healthy, Happy, Hole Organization) e o KRI – Kundalini
Research Institute. Isso era apenas o começo. Yogi Bhajan ministrou mais de 8
mil aulas de Kundalini Yoga. Criou o primeiro programa de treinamento de
professores em 1969 e ensinou pessoalmente para milhares de yogis e futuros
professores. Muitos de seus alunos e alunas, incluindo Gurmukh Kaur, abriram
seus próprios estúdios de yoga, e muitas aulas são dadas hoje no mundo inteiro
por yogis que aprenderam diretamente com ele.
A influência de Yogi Bhajan vai além do yoga. Ele
publicou diversos livros, fundou o Dia Internacional de Oração pela Paz e
trabalhou com vários governos internacionais em projetos para levar a paz e a
consciência para as questões mundiais. Yogi Bhajan acreditava que todos temos a
responsabilidade de melhorar a sociedade pela consciência e compaixão, e
dedicou sua vida a transformar em realidade sua visão da espiritualidade
prática. Depois de sua morte, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma
resolução bipartidária em homenagem a suas contribuições para o mundo.
“O Kundalini Yoga é muito perigoso, sabe porque?
Porque quem o pratica não poderá mais ser controlado. A pessoa que o pratica é
livre!” — Yogi Bhajan
Filosofia do Kundalini, o yoga
da consciência
Usando os métodos científicos desenvolvidos pelos
mestres de Kundalini Yoga ao longo dos anos, somos capazes de nos desconectar
do ego mundano e nos conectar diretamente com a Consciência Universal. Mas como
um exercício físico pode me conectar com Deus, na falta de uma palavra melhor?
Na tradição do Kundalini Yoga, Deus não é, nem de
longe, uma deidade personificada no céu. A essência de Deus é a mesma essência
de todos nós. Deus é consciência criativa, a energia da qual fluem todas as
coisas, incluindo nós. Podemos acessar o Brahman porque ele já faz parte de
nós. Em outras palavras, todos nós somos expressões individuais da mesma
energia coletiva.
O Kundalini é o método para nos livrarmos da falsa
narrativa egoica da separação e experimentar a verdadeira natureza da nossa
existência. Nada mal para alguns alongamentos, não é?
“Enquanto você não transformar o inconsciente em
consciente, ele vai direcionar sua vida e você o chamará de destino.” — Carl
Gustav Jung, autor de A psicologia do Kundalini Yoga
Cinco razões práticas para fazer
Kundalini Yoga
“Muito bem”, você deve estar pensando. “Todo esse
lance antigo e divino parece fenomenal. Mas como o Kundalini Yoga pode ser bom
para a minha vida?” Boa pergunta. Para os iniciantes, é um excelente exercício.
As meditações incluídas nas aulas também são ótimas. Mas os benefícios que o
Kundalini Yoga traz para a saúde são um bônus. Veja algumas razões para se
entregar à prática:
1) Expandir sua presença expande sua vida. O
Kundalini Yoga proporciona uma conexão com nossa energia central. Essa conexão
nos permite viver cotidianamente com uma forte sensação de verdade individual.
Essa presença se manifesta para todos que o cercam e acaba resultando em novas
oportunidades e uma realidade expandida.
2) Inspiração imediata. Eu saio de cada aula
com uma clareza mental que quebra antigos padrões mentais e inspira novas
ideias.
3) Ter uma comunidade nos mantém sob controle.
A maior parte de nós passa parte do dia rodeada de pessoas negativas que nos
colocam para baixo. O contato regular com uma comunidade positiva que segue um
caminho espiritual nos eleva e nos faz lembrar do que é importante.
4) A mágica acontece fora da nossa zona de
conforto. O Kundalini Yoga é cheio de surpresas. Você pode estar se
alongando num dia e dançando no outro. A natureza espontânea de cada aula nos
deixa leves e prontos e preparados para a vida.
5) Todos são professores (inclusive você). Yogi
Bhajan dizia que não ensinava Kundalini Yoga para reunir discípulos, mas para
treinar professores. O Kundalini nos lembra que cada um de nós tem uma mensagem
importante para compartilhar com o mundo. Ao encontrar sua voz e ter coragem de
compartilhá-la, você transforma sua vida e a de quem o rodeia.